sábado, 11 de dezembro de 2010

Sentimentalismo e o século XXI

Durante milênios o homem quis compreender o motivo pelo qual se sentia ligado, de certa forma, aos seres da sua espécie. O amor sempre foi uma forma pela qual o homem abria mão da matéria, a ponto de não sabermos definir o que é. O sentimento em si não pode ser explicado, nenhuma das sensações é bastante pra mostrar a face do amor. A partir do momento em que o homem se sentiu dependente do amor e de outros sentimentos, surgiu o Sentimentalismo. Sentimentalismo, para os que não sabem, é o exagero sentimental, que pode ser proposital ou não. Durante a Idade Moderna e no início da Idade Contemporânea, o homem foi extremamente sentimentalista, o que pode ser observado em livros, músicas e obras de arte da época. Os filósofos contemporâneos eram sentimentalistas a ponto de colocarem ideias tentando explicar os sentimentos. O tempo passou, e o homem, que se dizia dono de tudo, começou a praticar iniquidades sentimentais que ocasionaram no medo cada vez maior de sentir algo. Hoje não se sabe mais quando confiar e em quem confiar. As pessoas que abriam mão da matéria pelo amor, transformaram o amor em matéria descartável. Os que ainda buscam sentir algo por alguém, não são vistos pelo medo que as pessoas sentem com relação à frustações. As pessoas banalizam tanto os sentimentos que o sucesso no mundo é difamar o amor, de forma a deixá-lo engraçado.
Eu nunca acreditei em príncipes encantados e princesas lindas, mas também não deixei de acreditar que as pessoas se ligam umas às outras por algo mais poderoso que tudo. E agora ?
As pessoas precisam se arriscar, sofrer, chorar, para aí então encontrarem o que procuram. O amor é simples assim, te tira a vida e te dá lembranças lindas. Então você, que leu esse texto sem nexo, procure amar ao máximo, porque as coisas simples são a grande diferença entre os grandes e os pequenos.
Boa Noite ;D

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